sexta-feira, 8 de abril de 2011

A Orgia Do Blá, Blá, Blá

Você acha possível um vidente analisar a qualidade da placa mãe de um notebook? E um tarólogo jogar as cartas para saber se um antibiótico receitado pelo seu clínico geral fará efeito ou não? E um mestre indiano definir através de meditações a qualidade das equações diferenciais que um físico estabeleceu para representar matematicamente um determinado fenômeno?

Se acredita que sim, na próxima vez que adoecer vá se tratar com um tarólogo e se precisar consertar seu notebook vá a um vidente.

Com todo o respeito que tenho pelos diversos tipos humanos e pelos conhecimentos que dizem possuir considero lamentável o culto a ignorância e o retrocesso mental que a existência da internet tem possibilitado a uma quantidade expressiva de pessoas.

Pois hoje em dia a “liberdade internetiana de expressão” concede a qualquer desmiolado a possibilidade e o direito de tecer opiniões sobre as mais diversas questões, sem que jamais as tenha estudado profundamente e sem que nunca tenha lido um livro considerado sério a seu respeito.

A informação em rede criou uma “orgia do blá, blá, blá” totalmente descomprometida com as verdades que existem para serem aprendidas e que foram arduamente conquistadas por pessoas que dedicaram suas vidas a estudá-las e entendê-las.

Muitos blogs tornaram-se mini palcos onde shows do ego são performatizados pelos enganadores de plantão, com um enorme desejo, não disfarçado, de fazer sucesso perante uma turma de leitores deslumbrados.

Com a internet qualquer besteira ganha um ar de majestade e com esta possibilidade a quantidade dos candidatos a um trono passa a beirar uma cifra de milhões.

O problema maior é que cada vez mais os seres humanos estudam menos e entendem que tudo que precisam saber de importante encontra-se a sua disposição, num piscar de olhos, na internet. E aceitam como verdadeiras quaisquer colocações sem procurar checá-las, capturando, para seu disco rígido interior, um amontoado de informações sem valor algum. E o pior ainda é que cumprem, como escoteiros obedientes, a tarefa de disseminar o seu pacote de falsas verdades a um máximo de interlocutores possíveis.

Quem é que nunca recebeu um email escrito há uns seis anos atrás como se fosse algo totalmente novo e atual?

É claro que dentro de um meio, repleto de permissividade irresponsável de expressão, como esse surgem diariamente diversos arautos do saber. Com uma sabedoria completamente descomprometida com fatos e resultados.

Para eles é extremamente fácil reescrever a história humana nos últimos mil anos, alterar conclusões científicas e até suprimir se assim o desejarem – por exemplo – a existência do nazismo e de Adolf Hitler. Provavelmente se sentem os novos deuses e donos desta poderosa mídia.

Brincar de inventar mentiras é muito bom e eu gosto, me disse recentemente um deles num email com o qual respondeu a um questionamento que lhe fiz a respeito do holocausto nazista. E ainda me falou o seguinte: Mesmo que prove que eu adulterei os fatos, até lá o estrago que me propus a fazer na cabeça de muitos terá atingido com um extraordinário êxito o seu objetivo.

Portanto, meu amigo, questione, questione, questione e teste qualquer informação que lhe alcançar via esta rede de informação e contra informação. E só armazene um aprendizado depois de submetê-lo a uma prova de resultados.

Faça isto com tudo, inclusive com os Mantras que crio e coloco a sua disposição. Assim estará contribuindo para mandar para a lixeira, no mínimo, 50% do que circula na internet.

A liberdade de expressão somente é fundamental quando exercida com responsabilidade e ética. Sob qualquer outra forma ela se torna destrutiva e anuladora de uma evolução humana sadia.

Gilson Chveid Oen
Numerologia Científica e Engenharia Dimensional
e-mail: gilson@gilsonchveidoen.com.br
Fone: (0xx) (21) 3816-5228

Copyright 2011 por Gilson Chveid Oen
Todos os direitos relativos a esta obra são reservados ao autor, sendo totalmente proibida a transcrição integral, ou parcial, das idéias contidas na mesma, sem a sua prévia autorização por escrito

A Arquitetura Do Real No Virtual

Nos acostumamos desde criança a lidar com a parte física do Universo – que é aquela composta pelos objetos formados por partículas que tem massa, gravidade, rotação, etc... – e isto sempre nos afastou, pelo menos conscientemente, de uma outra, tão ou mais importante, que é a sua parte virtual, conhecida pelo nome de inexistência.

Ela é formada por infinitas partículas sem massa, com as quais é possível se projetar qualquer objeto inexistente no mundo das coisas reais.

Os grandes gênios da história humana sempre foram excelentes arquitetos no mundo virtual, que aprenderam a materializar fisicamente suas obras.

A única ferramenta que possuímos para realizar projetos dentro do virtual é a nossa imaginação. Mas isto não basta para que eles passem a existir. Para que isto aconteça é preciso fazê-los transpor um portal que conecta o virtual com o real, de forma a fazê-los ganhar massa, gravidade, rotação, etc... .

No nosso passado fizemos grandes viagens com a finalidade de explorar e estabelecer posses sobre os objetos do mundo real. Isto nos levou a domesticar cavalos, camelos e outras espécies de animais que nos servissem de transporte, fazendo com que fossem inventadas carroças, barcos, navios, aviões e naves espaciais, com a finalidade de exercermos nosso domínio sobre o real.

Neste instante estamos presenciando o começo de uma nova corrida exploratória através do mundo das partículas atômicas onde a mistura do real com o virtual se torna bem mais contundente.

Em outras palavras, precisaremos cada vez mais lidar em nosso cotidiano com a necessidade de produzirmos projetos virtuais, e na sua transformação em realidade, que sejam soluções para nossos problemas reais, sem que para isto precisemos ter sempre a mão alguns gênios de plantão capazes de atuar neste sentido.

Aliás porque, infelizmente, estes realizam suas pesquisas de uma maneira desfocada dos problemas que temos a necessidade de resolver imediatamente, sendo que a força que acaba os mobilizando de verdade em suas tentativas de ampliação dos limites do seu conhecimento é uma intensa busca pela unificação das diversas idéias e teorias que navegam soltas pelo mar da ciência.

Muitos dos produtos originados pelos diversos conhecimentos científicos descobertos ao longo da recente história humana, digamos de uns 150 anos para cá, tem pouco haver com as nossas reais necessidades e seria difícil encontrarmos argumentos sólidos que fossem capazes de justificar a sua criação.

Provavelmente muito do que necessitamos não foi ainda inventado e uma quantidade enorme de tecnologias desnecessárias nos foram impostas a ferro e a fogo pelos donos das empresas que as comercializam.

A verdade é que poucos criam e muitos consomem.

Esta na hora da humanidade procurar estabelecer um outro tipo de equilíbrio nesta questão, acordando para a necessidade de dotarmos nossos filhos de poderosas capacidades de imaginação e dos recursos interiores capazes de ensiná-los a materializar no real os projetos por elas concebidos no virtual.

Como fazer isto?

Dando-lhes bons nomes é a resposta correta.

Mas porque?

O seu nome completo e a sua data de comemoração de aniversário o tornaram – entre 1 e 2 anos de idade - portador de um conjunto com 60 crenças inconscientes que desenvolveram o seu jeito de ser e a forma do Universo tratá-lo.

Este conjunto de crenças inconscientes – através dos campos de força que produz - é que faz o Universo conspirar contra ou a seu favor.

E o mais importante é que é ele que desenvolve a sua capacidade de imaginação e os recursos interiores capazes de ajudá-lo a materializar fisicamente no mundo real seus projetos desenvolvidos no virtual.

O mundo da inexistência é formado por ondas de altíssima energia e certos conjuntos de crenças inconscientes dotam seus portadores da capacidade de sacolejá-las e expulsar de dentro delas objetos virtuais para o mundo real, dotando-os instantaneamente dos atributos físicos necessários para que passem a existir dentro dele.

Nossas mentes mais brilhantes tiveram a sorte de pertencer a um grupo minoritário de humanos que receberam através dos nomes e datas, dados por seus pais, conjuntos de crenças inconscientes que os ensinaram a operar magicamente no virtual, trazendo para a nossa raça uma série de conquistas distantes milhões de anos luz das possibilidades vividas pela maioria dos seres humanos.

Os danos produzidos pelo aquecimento global atualmente, e num futuro próximo, sobre o eco sistema do nosso planeta não possuem, no presente momento, condições concretas de serem revertidos pelos conhecimentos dominados atualmente pela ciência no mundo real. Mas para um operador eficiente do virtual a solução poderia ser banal e evidentemente suas conseqüências para a manutenção da vida no planeta Terra, altamente desejável e urgente.

E assim, também, para uma série de outros problemas importantes que nos afligem, como a violência, aids, câncer e etc... e tal.

Dar um nome para alguém não é uma brincadeirinha sem maiores conseqüências. Pode ser a diferença entre o nosso fim ou a continuação da nossa presença no Universo.

Gilson Chveid Oen
Numerologia Científica e Engenharia Dimensional
e-mail: gilson@gilsonchveidoen.com.br
Fone: (0xx) (21) 3816-5228

Copyright 2011 por Gilson Chveid Oen
Todos os direitos relativos a esta obra são reservados ao autor, sendo totalmente proibida a transcrição integral, ou parcial, das idéias contidas na mesma, sem a sua prévia autorização por escrito